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Escola de Artes celebra Dia do Artista de Teatro com programação especial

Em comemoração ao Dia do Artista de Teatro, a Escola de Artes de São Pedro da Aldeia promoveu, na última quarta (21) e quinta-feira (22), uma programação recheada de atrações artísticas, lúdicas e educativas voltadas aos alunos das turmas de Teatro da unidade escolar. A programação incluiu workshops e roda de conversa com artistas convidados, além de apresentações no Teatro Municipal Dr. Átila Costa. As atividades tiveram como objetivo proporcionar o intercâmbio cultural entre os estudantes de Teatro e os artistas locais e da Região dos Lagos.

Foto: Renato Fulgoni

Presente no evento, a secretária adjunta de Cultura, Edlúcia Marques, destacou a importância das comemorações pelo Dia do Artista de Teatro. “A função do artista em nossa sociedade é divertir e fazer pensar. Nossa Escola de Artes tem também uma função social e quanto mais informações trouxermos para eles, melhor. Celebramos essa data com uma programação especial e o nosso intuito foi fomentar a ideia do que é ser artista e promover essa integração entre os nossos talentos da Escola e os grupos de cidades vizinhas. Foi a hora de mostrar o que aprenderam”, destacou.

Foto: Renato Fulgoni

O primeiro dia de programação, na quarta-feira (21), foi aberto com o workshop “O Ator e a Dança” voltado aos alunos de teatro infantil e juvenil, entre seis e 10 anos de idade. Ministrada pelo pesquisador, ator e dançarino Paulo Motta, a oficina trabalhou exercícios corporais com foco na dança e no improviso, de forma dinâmica. “Foi uma oportunidade muito grande de poder contribuir para a cidade onde eu cresci e de fomentar nas crianças o gosto pelo Teatro e pela arte como material de estudo e como um meio para ter melhor qualidade de vida”, destacou o artista.

Foto: Renato Fulgoni

No turno da tarde, as atividades seguiram com a realização do workshop “Brincando de Fazer Teatro”, para os alunos da categoria infantil. A atividade foi conduzida pela atriz e educadora física Alexya Fernandes, ao lado do ator Wallace Mateus Azevedo. “O meu projeto didático é fazer com que a criança entenda os limites do corpo dela e a noção de espaço cênico, utilizando o Teatro e a Educação Física. Trabalhamos a atenção, a percepção e o respeito ao corpo, com jogos dinâmicos e brincadeiras”, salientou Alexya.

Foto: Renato Fulgoni

Em seguida, os estudantes da categoria juvenil participaram do workshop “O Ator Consciente”, ministrado pelo diretor de teatro Rodrigo Sena. O artista é fundador do grupo Risco Teatral, que reúne atores aldeenses e do município de Cabo Frio. A oficina trabalhou exercícios de respiração e consciência corporal, baseadas no método chamado “Rasaboxes”. “Buscamos trabalhar com a questão da percepção, da escuta cênica, da consciência corpórea e das emoções, com técnicas voltadas para o corpo. Estar aqui pela primeira vez, trabalhando para a Escola de Artes, trazer a nossa experiência e mostrar o nosso trabalho foi muito interessante. Todo aprendizado é uma troca”, ressaltou o artista, que também é escritor e professor universitário.

Foto: Renato Fulgoni

A dona de casa Renata Oliveira, do bairro Campo Redondo, levou a filha Manuela Oliveira, de oito anos, para participar das atividades comemorativas. “É o primeiro ano de Teatro da minha filha na Escola de Artes e eu tenho percebido que ela tem melhorado muito. Eu acho espetacular esse trabalho, São Pedro da Aldeia tem investido bem nessa parte da Cultura, tudo muito bem organizado. Eu só tenho a agradecer a Escola”, comentou.

Foto: Jefferson Viana

Na quinta-feira (22), as atividades foram iniciadas no palco do Teatro Municipal com a realização do workshop “O Ator e o Tempo de Agora”, ministrado pelo ator, diretor, artista plástico e cineasta Marcelo Tosta, fundador da Companhia Religare. A oficina, voltada aos alunos de teatro Adulto, suscitou reflexões sobre o artista em sua essência, além de abordar técnicas de escuta em profundidade e exercícios cênicos. “A gente trabalhou especificamente com técnicas de desenvolvimento da escuta e da percepção, do nosso olhar no momento presente. Decidimos refletir sobre a nossa importância enquanto pessoas que podem e devem contribuir para que as memórias não sejam sacrificadas, para que a nossa identidade seja respeitada e para que o ser humano se aproxime cada vez mais do outro”, disse.

Foto: Jefferson Viana

A programação continuou no início da noite, de volta à Escola de Artes, com uma roda de conversa envolvendo estudantes de teatro e personalidades culturais da região, entre elas José Facury, atual conselheiro estadual de Políticas Culturais, representando a região da Baixada Litorânea, e diretor de uma das companhias mais tradicionais de teatro de Cabo Frio, a Creche na Coxia, e os coordenadores da Escola de Circo de Armação dos Búzios, CircoLo Social, Antônio Carlos Pap e Marina Mackol.

Foto: Renato Fulgoni

Durante o bate-papo, os artistas contaram suas experiências pessoais na trajetória de suas carreiras e os principais desafios. “Quando se faz uma comemoração dessas pelo Dia do Artista do Teatro, a gente está dizendo também para a comunidade que o papel do artista é importante e tem que ser valorizado”, comentou Facury.

Foto: Renato Fulgoni

Em seguida, as atenções se voltaram para o Teatro Municipal Dr. Átila Soares, com diversas apresentações teatrais. Quem abriu a festa foram os alunos da Escola de Arte com a apresentação do esquete “Casa da Flor”, na qual narram a trajetória de Gabriel Joaquim dos Santos, o artista visionário que idealizou o cultuado espaço e que dá nome à Casa de Cultura do município.

Foto: Renato Fulgoni

Na sequência, foram apresentados números de dança e mágica com alunos do CircoLo Social, de Armação dos Búzios, seguido pelos alunos do curso de Artes Amena Mayall, de Cabo Frio, com o espetáculo “Aralume”, quase todo em expressão corporal, contando a história de personalidades da cultura da Região dos Lagos.

Foto: Renato Fulgoni

Animando um pouco mais a noite, entrou em cena o grupo Risco Teatral, com o espetáculo “O Auto dos Autos”, que narra de forma divertida uma luta entre Deus e o Diabo por uma alma. O esquete “Porque as pessoas não vão mais ao teatro”, encerrou as atividades da noite.

Foto: Renato Fulgoni

Toda a programação foi acompanhada de perto pelas instrutoras de Teatro da Escola de Artes, Nayara Gomes e Anna Fernanda Corrêa, que também é coordenadora artística da unidade.

Foto: Renato Fulgoni

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