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Mortandade de peixes, dragagem e análise da lagoa são debatidos em reunião do Conselho do Ambiente

A reunião ordinária do Conselho de Ambiente e Saneamento de São Pedro da Aldeia, ocorrida nesta terça-feira (31) teve como principais pontos três apresentações.  A bióloga Maria Helena Baetta, apresentou estudos sobre a mortandade de peixes na Lagoa de Araruama, a secretária de Ambiente, Lagoa, Pesca e Saneamento, Adriana Saad, falou sobre os pontos de estrangulamento da lagoa e a necessidade de dragagem dos pontos assoreados.  Na oportunidade também foi apresentado,Alexandre Pontes, que fará o monitoramento da balneabilidade da Lagoa de Araruama para a Prefeitura, através da Secretaria de Ambiente, Lagoa, Pesca e Saneamento.



A primeira apresentação ficou por conta de Alexandre, que mostrou os 11 pontos onde a lagoa será monitorada semanalmente, desde a Praia Linda até a Ponta da Areia.



Segundo a secretária das pastas, Adriana Saad, dos 11 pontos monitorados, nove serão os mesmos já feitos pelo Inea, para que seja feita a comparação.


“Além desses nove pontos, incluímos mais dois, que achamos importantes, principalmente a saída do Rio Piripiri” afirmou.


Na sua apresentação, Adriana mostrou os oito pontos assoreados que estrangulam a ligação da Lagoa de Araruama com o oceano e a necessidade urgente de dragagem.


Adriana e o prefeito Cláudio Chumbinho estiveram com o secretário de Estado de Ambiente, André Corrêa e solicitaram agilidade nos processos de desassoreamento dos oito pontos de estrangulamento da lagoa e também para a transposição dos efluentes das Estações de Tratamento para a Zona Rural. O secretário se comprometeu em dar andamento aos processos, que se encontram no Inea.


 

Já Maria Helena Baetta repetiu a palestra realizada na última semana, durante reunião do subcomitê de bacias da Lagoa de Araruama, onde apontou as principais causas da atual mortandade.



De acordo com a bióloga, os peixes encontrados mortos foram analisados em dias, locais e situações diferentes e o diagnóstico é que as microalgas que se encontram na lagoa, dando a atual coloração marrom, são filtradas pelos animais, que acabam tendo as guelras (aparelho respiratório) entupidas, não conseguindo respirar.


“Não foi encontrado nenhum tipo de toxidade nesses peixes, nem nas algas. Os pedaços dessas microalgas foram encontrados acoplados à guelra, dando a entender que elas morrem por não conseguir respirar”


A saída apontada por Maria Helena é a dragagem do Canal do Itajuru


“Se pararmos de alimentar essas microalgas e renovarmos a lagoa, a situação só irá melhorar” explicou.

 

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