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Encerramento da Semana da Juventude em Ação leva palestras sobre Drogas e Preconceito para estudantes aldeenses

Os riscos, mitos e verdades sobre as drogas, o preconceito e a educação para a igualdade racial foram os temas centrais no encerramento da Semana da Juventude em Ação, na última sexta-feira (08). O último dia de encontro no Cine Estação levou palestras para alunos do Instituto Siqueira Félix, do Campo Redondo, e do Centro Educacional Professor Elias, do bairro São João. Ao todo, 280 estudantes do município participaram do projeto, que teve como objetivo levar conhecimento e informação a jovens e adolescentes. A iniciativa foi uma realização da Prefeitura de São Pedro da Aldeia, por meio da Secretaria de Agricultura, Trabalho e Pesca.

Foto: Jefferson Viana

 “A primeira Semana da Juventude foi uma experiência extremamente válida. O nosso objetivo foi atingir o maior número possível de escolares para serem multiplicadores. Trouxemos temas bem diversificados, desde a questão do mercado de trabalho, a Internet, legislação, bullying, drogas até as problemáticas que atingem os jovens hoje, que perpassam pela manutenção da saúde mental e física. Tivemos a participação de estudantes da rede pública e particular e a gente percebeu alunos muito ávidos por conhecimento. Foi uma semana muito produtiva, agradeço a parceria de todos os palestrantes e aos profissionais das demais secretarias envolvidas. Sonhamos em poder ampliar esse projeto para o próximo ano, porque os nossos jovens merecem e precisam ter cada vez mais acesso a informação”, destacou o secretário de Agricultura, Trabalho e Pesca, Dimas Tadeu.

Foto: Jefferson Viana

Com o tema “Drogas – Mitos e Verdades”, a palestra do turno da manhã foi ministrada pelo médico Eidga Maynard, que há quase sete anos atua diretamente em grupos de apoio a familiares de dependentes químicos. Durante o encontro, o profissional desmitificou uma série de informações relacionados ao uso de drogas e apresentou dados científicos acerca dos efeitos danosos que elas provocam no organismo humano, abordando, ainda, as drogas psicoativas, drogas legalizadas e não legalizadas, a dependência química, as ferramentas para a prevenção e os principais sinais de alerta.

Foto: Jefferson Viana

“Trouxe conhecimentos acerca das drogas mais comuns no convívio dos jovens, como a nicotina e o álcool, que ainda é a maior porta de entrada. Meu trabalho maior é divulgar informação. Se a maioria ou todos esses jovens se tornarem multiplicadores dessas informações, ajudando a prevenir essa doença para outros, e se pelo menos um deles no momento em que for ofertado droga disser não, eu fiz o meu trabalho”, destacou o palestrante, que também é membro da Organização Internacional “Amor Exigente”, que há quase 35 anos fornece apoio e orientação a famílias em problemas relacionados ao abuso de álcool e outras drogas.

Foto: Jefferson Viana

A diretora do Instituto Siqueira Félix, Marliane Siqueira, esteve presente na palestra da manhã, acompanhando um grupo de 30 alunos das turmas do 8º e 9º ano da unidade. “Nós abraçamos a ideia e vimos nos alunos o interesse em participar desse projeto. Gostei muito da palestra do doutor Eidga, foi uma fala muito técnica, baseada em estudos e pesquisa, e também muito próxima da linguagem dos jovens, além de trazer a vivência dele como pai. Foi enriquecedor, tenho certeza que todo o conhecimento que eles adquiriram aqui, eles irão multiplicar”, destacou a docente.

Foto: Jefferson Viana

No período da tarde, o professor Sérgio Rodrigues, da Diretoria de Políticas Públicas e Promoção de Igualdade Racial (DIPPPIR), da Secretaria de Educação, desenvolveu o tema “Preconceito” para estudantes do Centro Educacional Professor Elias, do bairro São João. Por meio de uma perspectiva histórica, ele desenvolveu um diálogo com os alunos sobre o racismo no Brasil.

Foto: Jefferson Viana

Indagando aos estudantes se havia racismo no Brasil, Sérgio contou sobre a chegada dos negros, as evoluções da lei e o abandono em que foram lançados após a abolição da escravidão.

Foto: Jefferson Viana

“A população negra foi lançada ao mercado de trabalho sem nenhuma perspectiva, iniciando a criação das favelas e dando origem a atual situação. Somente há pouco tempo deu-se início, mais de 100 anos depois, a políticas de inclusão, como cotas em universidades públicas, entre outras”, afirmou o diretor da DIPPPIR.

Foto: Jefferson Viana

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