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São Pedro da Aldeia sedia atividades sobre Educação Patrimonial com acadêmicos da UFF

O município de São Pedro da Aldeia sediou, na quarta-feira (06), atividades especiais sobre Educação Patrimonial, conduzidas pelo arquiteto do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) da Região dos Lagos, Ivo Matos. A iniciativa foi direcionada a um grupo de estudantes graduandos do curso de Produção Cultural da Universidade Federal Fluminense (UFF) de Rio das Ostras, como parte das atividades práticas complementares da disciplina “Tópicos Especiais em Patrimônio Cultural”. A programação contou com palestra na Casa da Cultura e visitação a dois pontos turísticos e históricos de São Pedro da Aldeia, tombados pelo Iphan: a Igreja Matriz e a Casa da Flor.

Foto: Divulgação

As atividades tiveram o apoio e a presença da secretária adjunta de Cultura, Edlúcia Marques, e da diretora municipal de Cultura, Rosângela Guimarães. “A Casa da Cultura tem um prazer enorme em receber esses estudantes que escolheram o caminho da Arte e da Cultura. São Pedro da Aldeia é uma cidade que oferece uma imensa riqueza histórica, paisagística e arquitetônica, como a nossa Casa da Flor, que foi, inclusive, objeto de estudo do mestre Ivo Matos, que é um profundo conhecedor desse importante patrimônio aldeense. Estamos muito felizes em poder acolher esse grupo e fomentar encontros como esse na cidade”, destacou Rosângela.

Foto: Divulgação

A programação teve início com uma palestra, ministrada pelo professor do curso de Arquitetura da Universidade Estácio de Sá e arquiteto do escritório técnico local do Iphan da Região dos Lagos, Ivo Matos. O conteúdo abordou, entre outras temáticas, a atuação do Iphan na Região dos Lagos, os instrumentos utilizados no trabalho de gerenciamento, valorização e preservação do patrimônio cultural, a compreensão sócio-histórica das referências culturais e suas diversas manifestações, além da apresentação dos principais bens reconhecidos e protegidos pelo Iphan, por meio de tombamento.

Foto: Divulgação

“O meu objetivo é sempre oferecer uma janela para os alunos enxergarem o patrimônio sobre uma outra perspectiva. Historicamente, o patrimônio sempre foi tratado sob a ótica do artístico e do histórico; atualmente, essa forma de olhar vem passando por um processo de mudança, consolidando a ideia do patrimônio cultural. Isso permite outras narrativas históricas, quando a gente desvia o olhar para saturar essas informações que estão no entorno dos bens, é nesse momento que entendemos que eles têm múltiplos significados; e nós temos que enxergar essa diversidade dentro de um contexto maior”, destacou Ivo Matos.

Foto: Divulgação

Após a palestra, o grupo de acadêmicos seguiu para as atividades em campo, com visitas técnicas na Igreja Matriz de São Pedro, considerada uma das primeiras igrejas jesuítas do Brasil, e também na Casa da Flor, símbolo de arquitetura espontânea e um dos principais monumentos artísticos do Estado do Rio de Janeiro. O roteiro de visitação incluiu, ainda, o Museu de Arte Religiosa e Tradicional (MART), em Cabo Frio.

Foto: Divulgação

A programação com a turma de estudantes contou com o suporte e acompanhamento da professora Adriana Russi, do Departamento de Artes e Estudos Culturais da UFF do campus de Rio das Ostras. “Esse tipo de imersão é fundamental para que os alunos graduandos saiam da sala de aula e vivenciem os problemas reais e as adversidades; vejam, na prática, a arquitetura, os imóveis tombados e entendam um pouco mais sobre a atuação desses agentes que estão no campo, na linha de frente do trabalho do patrimônio cultural, nas diferentes esferas”, destacou a docente e artista plástica.

Foto: Jefferson Viana

Aluna desde 2016 do curso de graduação em Produção Cultural da UFF Rio das Ostras, Roberta Fidélis foi uma das participantes da atividade extraclasse. “A parte da visitação é essencial para o nosso trabalho de produção cultural. Poder viver mais de perto o que seria a gestão de um patrimônio e perceber as várias demandas que existem, não só do espaço físico, mas também do valor simbólico, é algo muito importante para a nossa formação profissional”, comentou a estudante.

Foto: Divulgação

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