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São Pedro da Aldeia sedia capacitação regional sobre manejo clínico da Tuberculose

São Pedro da Aldeia sediou nessa semana uma capacitação sobre manejo clínico da Tuberculose em adolescentes e adultos. O encontro, promovido pelo Governo do Estado, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, reuniu médicos da Baixada Litorânea. O conteúdo foi ministrado pela coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose, Ana Alice Beviláqua, e pelo médico Geraldo Warth, do mesmo programa. A secretária de Saúde, Francislene Casemiro, e o secretário adjunto, Bruno Soares, estiveram presentes. 

Foto: Renato Fulgoni

“Essa capacitação sobre manejo clínico de tuberculose impacta diretamente no atendimento prestado à população pela Atenção Básica, englobando mais conhecimento para os profissionais. É uma iniciativa que visa a prevenção e promoção em saúde, que são alguns dos nossos ideais enquanto gestão. Agradeço ao Estado por sediarmos esse evento regional”, disse a secretária de Saúde, Francislene Casemiro. 

Foto: Renato Fulgoni

A capacitação foi realizada em dois dias de estudo e dividida em cinco módulos temáticos. Entre os pontos abordados estiveram casos notificados, casos em população privada de liberdade, público mais acometido pela tuberculose, risco de adoecimento em população vulnerável, busca ativa e passiva de casos, coleta de material, sintomáticos respiratórios, percentual de cura, abandono do tratamento e taxa de mortalidade, entre outros. 

A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada pela Mycobacterium tuberculosis, conhecida também como Bacilo de Koch. A bactéria afeta principalmente os pulmões, mas também pode atingir outros órgãos e tecidos, como as meninges, pleura, rins, gânglios, pele, olhos e aparelho genital (Tuberculose Extrapulmonar). No ano de 2018, o Estado do Rio de Janeiro registrou 15.656 casos notificados, sendo 12.582 novos quadros e 2.268 para retratamento. 

A coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose, Ana Alice Beviláqua, falou sobre os números da tuberculose.

“A Baixada Litorânea vem apresentando em média 350 casos, sinalizando um crescimento que está ocorrendo em todo o país. O maior número de casos é na capital, o interior registra 13% dos casos. O tratamento da tuberculose traz algumas alterações, não são tantas, mas é sempre bom estarmos discutindo e atualizando. Nossa capacitação teve uma metodologia interativa, apresentando questões de múltipla escolha, em que conversamos sobre as respostas, fazendo essa troca”, disse. 

Foto: Renato Fulgoni

A incidência de tuberculose é mais presente em locais de alta densidade demográfica, possibilitando a circulação do bacilo, especialmente em ambientes com pouca ventilação e ausência de sol. Os moradores de rua, a população privada de liberdade e os albergados são mais suscetíveis à tuberculose. O tratamento tem a duração mínima de seis meses, é importante que seja concluído para evitar recaídas e a necessidade de retratamento.

Além de médicos de São Pedro da Aldeia, a capacitação contou com a presença de profissionais de Armação dos Búzios, Iguaba Grande, Araruama, Saquarema, Macaé, Rio das Ostras, Casimiro de Abreu e Cabo Frio.

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