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SASDH discute Ações Estratégicas para o Enfrentamento a Automutilação e ao Suicídio no município

A Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) realizou nesta terça-feira (23), em sua sede, a primeira reunião para discutir “Ações Estratégicas Voltadas Para o Enfrentamento a Automutilação e ao Suicídio Para o Público Infanto Juvenil no Município”.  O encontro contou com a presença da Secretária Adjunta da SASDH, Olívia Sá, a Coordenadora do Laboratório da Saúde Mental, Rosemery Callazas e a Coordenadora da Orientação Educacional, Samira Costa, que representaram as Secretarias de Saúde e Educação, respectivamente. A próxima reunião está marcada para o dia primeiro de agosto, no mesmo local. Na ocasião, será fechada a programação para o 1º Fórum Intersetorial Sobre Prevenção a Automutilação e ao Suicídio, marcado para setembro.

“Convocamos esta reunião com a presença dos representantes das Secretarias de Saúde e de Educação, porque precisamos juntos traçar ações de enfrentamento a automutilação e ao suicídio no nosso município. Somente atuando em conjunto iremos chegar a este público, que por muitas vezes sofre calado por falta de informação. Cabe a todos nós, ao observarmos os sintomas, acessar os dispositivos disponíveis para ajudar os que estão passando por este problema. Nos colocamos à disposição da sociedade e dos profissionais que trabalham com o público infanto juvenil”, explicou a Secretária Adjunta da SASDH, Olívia Sá.

“Sabemos que o profissional da educação, muitas vezes, é o primeiro a observar os sintomas. Neste caso, é dever do professor comunicar ao orientador educacional, que irá fazer a sondagem do aluno, abrir o diálogo, comunicar a família e fazer o encaminhamento para os dispositivos da Secretaria de Saúde. Este é o caminho a ser feito pelo profissional que perceber uma gravidade de automutilação ou suicídio no ambiente escolar, só assim iremos ajudar nossos alunos”, falou a Coordenadora da Orientação Educacional, Samira Costa.

De acordo com Rosemere Callazas a Secretaria de Saúde tem realizado diversos atendimentos mensais a pessoas que estão passando por estas gravidades. “É notório o aumento na demanda neste tipo de atendimento, e agindo de forma intersetorial iremos de uma forma mais organizada e rápida oferecer os acessos à rede. Temos profissionais especializados e métodos específicos para atender este público”, informou.  

De acordo com estudo realizado no Brasil, a taxa de suicídio de jovens entre 10 e 19 anos aumentou 24% nas seis maiores cidades brasileiras: Porto Alegre, Recife, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro. O estudo indica que o suicídio é até três vezes maior entre jovens do sexo masculino. Os pesquisadores da Unifesp utilizaram dados do SUS (Sistema Único de Saúde), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e do Coeficiente Gini (que mede desigualdade) para chegar às conclusões. Eles apontam a popularização da internet e as mudanças sociais como umas das principais razões para esse aumento. 

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