O Museu Regional do Sal Manoel Maria de Mattos, em São Pedro da Aldeia, ultrapassou a marca de cinco mil visitantes registrados. O espaço, que foi inaugurado em 30 de maio às margens da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), já atraiu milhares de turistas e visitantes, nacionais e internacionais, às suas peças históricas e obras de arte que retratam a cultura salineira na Região dos Lagos. A unidade funciona de quinta-feira a domingo, incluindo feriados, das 13 às 19h.
A moradora do bairro Flexeira, dona Alcineia, decidiu visitar o museu pela primeira vez na tarde do domingo (03/12) e acabou se tornando a visitante número 5 mil do espaço. Alcineia estava acompanhada de sua família e realizou a visita guiada com a contextualização histórica da cultura salineira global e regional. Ao final da visita, Alcineia recebeu uma lembrança da Secretaria de Turismo aldeense.
Após a visitação, Alcineia falou sobre o Museu do Sal. “Para a gente, principalmente quem é dona de casa, o sal chega prontinho e é só usar para temperar a comida. Mas a história em si, de como ele é produzido, das pessoas que lutam para esse sal chegar até a gente, é muito interessante e muito rica. Tínhamos muitas pessoas aqui no bairro que trabalhavam nas salinas e ajudavam a levar esse sal pra fora. Acredito que a população da Região dos Lagos ganhou um presente para visitar e aprender mais sobre a história local, que é esse museu”, disse.
A secretária de Turismo, Claudia Tinoco, destacou a importância da marca atingida pelo espaço. “O número é muito significativo, consolida uma tendência crescente no universo da atividade turística, a sede de novas experiências, novos saberes, pessoas buscando histórias reais, buscando conhecer a identidade daquele povo”, comentou.
Para o diretor do Museu Regional do Sal, Alexandre Martins, a história do sal também ajuda a contar a história do Brasil. “A sra. Alcineia confessou ter se surpreendido com a riqueza cultural que o Museu do Sal guarda. A história do nosso sal atravessa os séculos, com a participação dos indígenas, dos escravizados vindos da África, dos imigrantes e dos trabalhadores daqui da nossa região. Essa história tem encantado turistas e também munícipes, como a nossa visitante número 5.000”, destacou.