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Equipe Pedagógica realiza circuito pela comunidade Quilombola em São Pedro da Aldeia

A equipe pedagógica da Secretaria de Educação de São Pedro da Aldeia realizou um circuito pela comunidade Quilombola, localizada no bairro Botafogo, na última quinta-feira (08), com o objetivo de conhecer e fazer um resgate da história local. A iniciativa faz parte de uma estratégia para a construção do currículo quilombola. Durante o trajeto, a equipe conheceu histórias sobre a plantação, as lendas, tradições e personagens reais da comunidade.

Foto: Lílian Souza

  Participaram do circuito a coordenadora do setor Pedagógico, Elizangela Rigueira, a diretora da unidade escolar, Rafaela Muniz, a Supervisora da unidade, Luciana Valesco, a pesquisadora Gesianne Nazaro, as coordenadoras da Educação Infantil, Lediane Gastanes, Alessandra Barbosa, a formadora, Nathália Agnes, o diretor de Políticas Públicas e Promoção da Igualdade Racial, Sérgio Rodrigues e a assessora do setor, Karla Barreto; o coordenador de história, Ricardo Andrade, o coordenador de Educação do Campo, Ubirajara Ramos, a coordenadora de avaliações externas e currículos, Carmencita Ribeiro; a coordenadora de Programas Federais, Suely Mônica; o guia e morador da comunidade, Wallas Silveira; e o representante da associação de moradores, Roberto Santos.  

Foto: Lílian Souza

A coordenadora de Políticas Pedagógicas, Elizangela Rigueira, falou sobre a experiência vivenciada. “Vimos e ouvimos pessoas que fazem parte do currículo vivo desta unidade. A Escola Quilombola precisa garantir a cultura e ampliar os conhecimentos de um povo que luta para preservar as suas terras e suas tradições”, disse.

Foto: Lílian Souza

Na ocasião, eles foram recebidos pelo morador Geraldo da Silveira, conhecido como Seu Dedé, que há mais de 67 mora na localidade. Ele contou um pouco da sua história de vida e sobre as lutas vivenciadas pela comunidade quilombola.  Toda a trilha foi guiada pelo morador da comunidade, Wallas Silveira.

Foto: Divulgação | SEMED

De acordo com o coordenador de História da Secretaria de Educação, Ricardo Andrade, a atividade representou o primeiro de muitos dos passos necessários para fomentar uma educação quilombola no município de São Pedro da Aldeia. “É importante destacar que a nossa perspectiva é que o currículo e as práticas pedagógicas não estejam distantes da memória e da realidade local”, afirmou.

Foto: Lílian Souza

Ao longo do trajeto, foram visitados alguns dos pontos principais da história da comunidade, como a Torre, a Casa do Capitão do Mato, o Poço da Caveira e as Ruínas da Fazenda da Caveira. Ao final do circuito, foram oferecidos à equipe alimentos típicos produzidos no local.

“A importância dessa tarefa é termos conhecimento dos pontos importantes do quilombo para que a gente possa estar desenvolvendo com a escola, com os alunos e com os pais de alunos, um circuito para apresentar e reconstruir a história do quilombo junto com a comunidade”, destacou o diretor da DIPPPIR, Sérgio Rodrigues.

Foto: Lílian Souza

Foi formada uma comissão para tratar das diretrizes e currículos pedagógicos da Escola M. Quilombola Dona Rosa Geralda da Silveira, composta por representantes da coordenação de História, coordenação de avaliações externas e currículos, Educação Infantil, Ensino Fundamental, direção, supervisão, orientação e inspeção da unidade escolar, liderança de associação de moradores, funcionários da escola, membros da comunidade, integrantes do Conselho Escolar, da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAC) e da Associação das Comunidades Quilombolas do Estado do Rio de Janeiro – ACQUILERJ.

Foto: Divulgação | SEMED

A diretora da unidade escolar, Rafaela Muniz, falou sobre a ação pedagógica. “Através das reuniões com a equipe, vamos fazer as formações que começarão a acontecer ainda esse mês com os professores da escola. A ação desta quinta-feira é uma continuidade do que começamos a pensar no mês de maio, esse reconhecimento da comunidade para que, assim, possamos implementar o currículo pedagógico, conhecendo a história local, tendo essa vivência, que também planejamos que os professores tenham”, explicou. 

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