A equipe do setor pedagógico da Secretaria de Educação de São Pedro da Aldeia participou do circuito “Pequena África”, um tour pela herança cultural africana, no município do Rio de Janeiro. A coordenadora geral de Políticas Pedagógicas da SEMED, Elizângela Rigueira, o coordenador de História, Ricardo Andrade, e 12 professores da disciplina do 2º segmento participaram da atividade.
A coordenadora geral de Políticas Pedagógicas do município, Elizangela Rigueira, falou sobre a experiência. “A Pequena África marca a existência de diversos locais que definem o espaço como território de influência africana. A nossa história precisa ser valorizada e preservada para não ser esquecida”, destacou.
Pequena África é como ficou conhecida a área hoje composta pelos bairros da Saúde, Gamboa e Santo Cristo, desde a Praça Mauá até a Cidade Nova, na região portuária do Rio de Janeiro, na virada do século XX. O nome, cunhado por Heitor dos Prazeres, se referia a uma região onde havia grande presença de escravos alforriados e comunidades quilombolas.
O projeto Circuito de Herança Africana foi criado pelo Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN), com o propósito de promover e fortalecer a educação patrimonial de seus participantes, sobretudo dos educadores e alunos da Rede Pública de Ensino.
Durante o passeio, a equipe conheceu um pedaço da pequena África do Rio de janeiro. O Circuito Raízes Africanas contou a história afro-brasileira visitando os locais onde foram comercializados grande parte dos escravos trazidos da África nos séculos XVIII e XIX. Cada um dos pontos indicados remete a uma dimensão da vida dos africanos e seus descendentes na Região Portuária.
O trajeto percorreu a região da Gamboa, iniciando pela Candelária e Largo Santa Rita, e seguiu pela Igreja São Francisco da Prainha, Pedra de Sal, Caís do Valongo e Instituto Pretos Novos. O circuito foi conduzido pela guia de turismo, Karen Eline.
De acordo com o coordenador de História da SEMED, Ricardo Andrade, a Secretaria de Educação aldeense está atenta para a necessidade de promover a diversidade de estratégias de formação continuada para os professores. “A visita guiada no Circuito Pequena África nos contemplou como uma oportunidade de ver e ouvir questões que lidamos em sala de aula, mas a partir de outra perspectiva. Com certeza, isso refletirá nas práticas pedagógicas, viabilizando a oferta de uma aula mais rica em detalhes e atenta à relevância temática”, disse.