Search

Atenção Domiciliar aldeense promove ações em prol do mês de conscientização sobre o autismo

Programação será realizada durante o “Abril Azul”

Com o objetivo de levar informações às famílias atendidas pelo programa Melhor em Casa (PMeC) e o programa de Atendimento Domiciliar aos Cronificados (PADC), a Secretaria de Saúde de São Pedro da Aldeia irá promover ações de conscientização sobre o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). A iniciativa é do setor de Atenção Domiciliar e acontece ao longo do “Abril Azul”, mês de conscientização sobre o autismo.

Por meio de cartilhas informativas e atividades educativas, os profissionais de saúde da Atenção Domiciliar buscam desmistificar o transtorno, esclarecendo dúvidas e fornecendo orientações práticas para o dia a dia da família. “A Atenção Domiciliar reconhece o trabalho no cuidado e tratamento dentro do espectro, realizado por profissionais de saúde especializados, como terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e psicólogos, visando oferecer à família e ao cidadão atípico suporte personalizado e orientações sobre como lidar com os desafios e características específicas do transtorno,” comentou o diretor Junior Curcino.

A cidadã J.V., cujo familiar é um paciente da Atenção Domiciliar, é tia de um adolescente com TEA e falou sobre sua experiência. “Meu sobrinho começou a frequentar a creche com três anos de idade e deixou as professoras impressionadas por já conhecer o alfabeto e montar letras, o que o afastou da convivência com as crianças que ainda não estavam no mesmo estágio. A partir dos 5 anos, a professora me informou que ele não parava sentado, não prestava atenção na aula e, para nós, família, era algo normal, um comportamento de uma criança mais agitada. Ele fazia atos repetitivos, tinha uma touca que só queria usá-la, o que até então não nos chamava a atenção para algo mais grave. O diagnóstico veio tardio, com 13 para os 14 anos, após uma viagem de férias na Bahia, quando ele ficou nervoso por um ‘não’ que recebeu, querendo bater a cabeça na parede, estando muito agitado. A partir dali procuramos por ajuda, passando pelas avaliações. Hoje, ele tem acompanhamento com psiquiatra, psicólogo, tem monitor na escola, e nosso arrependimento é não ter procurado por informação mais cedo”, compartilhou.

A Secretaria de Saúde acredita ter papel fundamental não apenas no cuidado do cidadão, mas também na promoção da inclusão e da conscientização sobre o TEA, e, por isso, desenvolve a programação. Ao oferecer suporte e orientação personalizados, os profissionais de saúde contribuem para a melhoria da qualidade de vida, promovendo um maior entendimento e aceitação na sociedade.

Seu cadastro foi realizado

Mais informações serão enviadas para o e-mail que foi cadastrado 

Agradecemos por participar do Censo LGBTQIA+

As informações coletadas serão importantes para quantificar a demanda de atendimento por parte da Secretaria de Assistência Social para a população LGBTQIA+

Se você deseja fazer um agendamento para atendimento com a nossa coordenadoria LGBTQIA+ Clique Aqui