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Bairro São João recebe mutirão preventivo de combate ao Aedes aegypti nesta sexta-feira (19)

Trabalho contra o agente transmissor da dengue, chikungunya e zika é intensificado devido à recorrência de chuvas seguidas por temperaturas quentes

Equipes da Vigilância Ambiental de São Pedro da Aldeia realizaram um mutirão preventivo de combate ao Aedes aegypti nesta sexta-feira (19). A intensificação dos trabalhos contra o agente transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus foi feito no bairro São João, uma das localidades mais populosas do município. A ação tem o objetivo de diminuir o surgimento de novos focos das doenças devido ao aumento de chuvas seguidas por temperaturas quentes, comum neste período do ano.

O mutirão visitou centenas de imóveis para a busca de focos e criadouros do mosquito, aplicação de inseticida, além de orientações aos moradores. A localidade vai receber, ainda, a passagem de carro fumacê. Vale ressaltar que as ações do município para combate ao Aedes acontecem ao longo de todo ano, de maneira sistemática e contínua. Outros bairros receberão os mutirões gradativamente, de acordo com a análise de dados realizados pelo setor. 

“Para se reproduzir, o mosquito precisa de locais com água parada. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação busca eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do inseto. O importante é que toda a população ajude no combate. Se o morador tirar dez minutos por semana para verificar possíveis focos em sua residência, poderá salvar a própria vida e da família”, ressaltou a diretora em Vigilância em Saúde, Tatiana Leal de Oliveira. 

O Aedes aegypti é um mosquito doméstico. Ele vive dentro de casa e perto do homem. Com hábitos diurnos, o inseto se alimenta de sangue humano, principalmente ao amanhecer e ao entardecer. A reprodução acontece em água limpa e parada, onde a fêmea tiver colocado ovos, que são distribuídos por diversos criadouros.

Os moradores podem denunciar casos de locais com apresentação de acúmulo de água no telefone (22) 2627-6709. 

Fique atento aos cuidados:
Tampe os tonéis e caixas d’água;
Mantenha as calhas sempre limpas;
Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
Mantenha lixeiras bem tampadas;
Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa;
Cubra e realize manutenção periódica de áreas de piscinas;
Limpe ralos e canaletas externas;
Atenção com bromélia, babosa e outras plantas que podem acumular água;
Deixe lonas usadas para cobrir objetos bem esticadas, para evitar formação de poças d’água;
Verifique instalações de salão de festas, banheiros e copa.

Sobre as doenças
A dengue pode ser assintomática, leve ou causar doença grave, levando à morte. Normalmente, a primeira manifestação é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. 

Já a chikungunya, tem como principais sintomas a febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Não é possível ter a doença mais de uma vez. Depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida. Os sintomas iniciam entre dois e 12 dias após a picada do mosquito.

A manifestação da zika ocorre com dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. No geral, a evolução da doença é benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente após três a sete dias. No entanto, a dor nas articulações pode persistir por aproximadamente um mês.

Em caso de aparecimento de qualquer desses sintomas, é necessária a busca por atendimento na unidade de saúde mais próxima. Não é aconselhável a administração de qualquer medicamento por conta própria.

Fonte: Agência Nacional de Saúde Suplementar 

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