A Prefeitura de São Pedro da Aldeia, por meio da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, já atendeu centenas de famílias com cestas básicas no município. Estão recebendo o benefício famílias economicamente afetadas pela crise causada pelo coronavírus e as já acompanhadas pelos CRAS, inseridas no Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) e no Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI).
Diariamente, diversos bairros recebem o carro da Secretaria, que faz a entrega do benefício de acordo com a área de abrangência de cada Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).
Até o momento, já foram beneficiados moradores dos bairros Alecrim, Rua do Fogo, São João, Morro do Milagres, Campo Redondo, dentre outros. Para ter direito ao benefício, a família já deve ser acompanhada pelos CRAS do município ou se encontrar em situação de maior vulnerabilidade devido à crise ocasionada pelo coronavírus. Nesse caso, é necessário fazer o cadastro com uma das equipes técnicas de plantão na sede da Secretaria.
De acordo com a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Olivia Sá, durante o atendimento no plantão são ouvidas e encaminhadas as demandas, de acordo com a necessidade de cada família. “As equipes técnicas de plantão fazem a escuta e o devido cadastramento. As famílias ou indivíduos são incluídos no CadÚnico, caso ainda não estejam cadastrados, e aos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais, dentre eles, a cesta básica”, informou Olívia.
Atualmente, o atendimento à população está sendo realizado na sede da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, pelas equipes técnicas, formadas por assistente sociais e psicólogos. Todos os profissionais estão seguindo as orientações de prevenção ao coronavírus divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ou seja, usam álcool em gel e trabalham de máscara e luva.
A cesta básica oferecida à população é composta de arroz, feijão, açúcar, farinha, macarrão, óleo, pó de café, biscoito e leite em pó, dentre outros itens.
Para o trabalhador autônomo Alexandre Olegário, o benefício é sua única forma de sustento. “Trabalho com reciclagem, não tenho de onde tirar renda nesse momento. Sou pai solteiro, tenho um filho de dois anos, que estou criando sozinho. Nesse momento, a cesta básica que eu recebi é a única maneira de nos alimentar”, falou.