Acolhimento, cuidado e proteção foram os principais pontos abordados na roda de conversa do CRAS do bairro São João, em São Pedro da Aldeia. A ação realizada pela Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, nesta terça-feira (26/08), contou com a participação das unidades municipais e estaduais que integram a Rede de Proteção à Mulher do município. A atividade faz parte da programação da campanha “Agosto Lilás”, mês de conscientização e enfrentamento à violência contra a mulher.

O evento contou com a participação do Departamento de Direitos Humanos, por meio do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM Daiana Borges), da Patrulha Maria da Penha da Guarda Civil Municipal, e do Polo Empoderadas, do Governo do Estado. Durante a apresentação dos serviços, também foi abordada a ferramenta “Maria da Penha Virtual”, em que é possível pedir uma medida restritiva, mesmo sem registrar ocorrência (clique aqui).
As participantes também puderam conhecer o aplicativo “Rede Mulher”, da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ), que permite cadastrar “guardiões” para serem alertados, registrar ocorrências on-line e acessar informações sobre centros de atendimento e medidas protetivas. O app oferece, ainda, um botão de emergência que envia a localização da vítima para a polícia e para até três contatos de confiança cadastrados. (clique aqui para acessar).

A coordenadora do CRAS do bairro São João, Olga Figueiredo, falou sobre a ação. “O mês de agosto é muito significativo para falarmos sobre o enfrentamento da violência contra a mulher. Nosso equipamento está sempre aberto a sediar esses eventos para as mulheres, para a comunidade e para todo o território. É importante a gente ter essa proximidade e também divulgar os demais equipamentos que têm dentro do município e que as mulheres conheçam a Rede de Proteção da cidade”, destacou.

Moradora do bairro Colina há mais de 17 anos, Rosana Martins participou da roda de conversa e elogiou a iniciativa. “É muito importante ter eventos assim, porque, em pleno século XXI, ainda tem gente que não sabe respeitar os direitos das mulheres. Aprendi muita coisa e foi muito válido”, comentou.
Além de informações sobre os tipos de violência e esclarecimentos a respeito dos equipamentos que compõem a Rede de Proteção à Mulher, a ação contou com espaço aberto para relatos das participantes. Duas mulheres se identificaram em situação de violência e foram acolhidas pelas equipes municipais após o evento.

A ação contou, ainda, com uma apresentação cultural e interativa com a facilitadora e professora de mobilidade, dança oriental e balé do equipamento, Priscila Chaves.