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São Pedro da Aldeia participa de evento sobre economia do mar no Sebrae Origens 

Na ocasião, foi abordado o trabalho da Associação de Pescadores da Praia da Pitória em prol do registro de Indicação Geográfica da Tainha
São Pedro da Aldeia participa de evento sobre economia do mar no Sebrae Origens

A Prefeitura de São Pedro da Aldeia marcou presença no evento Sebrae Origens, realizado no Rio de Janeiro. O secretário de Agricultura, Abastecimento e Trabalho, Thiago Ribeiro, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Claudio Viviani, e o diretor da pasta, Sandro Bouth, acompanharam o painel “IG (Indicação Geográfica) e Economia do Mar”, que abordou a palestra “Tainha da Lagoa de Araruama e caminhos para o reconhecimento como IG”.

Na ocasião, foi abordado o trabalho da Associação de Pescadores da Praia da Pitória e sua tentativa de alcançar o registro da Indicação Geográfica da Tainha presente na laguna. A indicação geográfica é um ativo de propriedade intelectual que é responsável por proteger produtos ou serviços de uma determinada região, a partir de características específicas pertencentes àquele local, através de uma denominação de origem (DO) ou indicação de procedência (IP). 

O secretário Claudio Viviani comentou sobre a iniciativa. “A indicação geográfica é uma estratégia sensacional, pois devolve à região um prestígio que lhe pertence, decorrente da sua própria história e cultura. Devolve representatividade, principalmente, e se transforma em um importante motor de negócios para a cidade de uma maneira geral. Vimos trabalhos fantásticos e o que eles podem gerar para o município”, afirmou.

Para o secretário Thiago Ribeiro, a indicação geográfica pode trazer inúmeros benefícios ao produtor. “Ter essa proteção, consequentemente, leva ao aumento da produtividade, competitividade nacional e estímulo à economia local, além da extensão no fluxo dos turistas em conhecer a riqueza da região”, comentou.

SOBRE O PROJETO DE IDENTIFICAÇÃO GEOGRÁFICA DA TAINHA

O projeto de IG da Tainha começou em agosto do ano passado, financiado e encabeçado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Com isso, os envolvidos têm o prazo máximo de dois anos para apresentar o trabalho final para conquistar a IG que é concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Durante esse prazo serão realizadas diversas etapas e estudos para garantir a qualidade diferenciada da Tainha da Lagoa de Araruama, com a justificativa que o peixe passa a ter um sabor único uma vez que vem do mar e passa a viver nas águas hipersalinas da laguna. A iniciativa para denominação de origem da Tainha da laguna é baseada inicialmente nos relatos de moradores e visitantes que afirmam o diferencial do sabor e textura. As análises buscam comprovar a qualidade diferenciada do peixe e vão estudar também se o mesmo acontece com outras espécies. A caracterização da Identificação Geográfica terá um padrão que precisará ser mantido. 

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