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Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos encerra a Jornada Formativa

Atendimento humanizado ao público LGBTQIA+ foi o tema principal da capacitação.
Foto: Divulgação

Durante uma semana, servidores municipais dos Equipamentos da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, participaram da Jornada Formativa LGBTQIA+. A capacitação foi executada em parceria com a equipe do Centro de Cidadania Baixada Litorânea Cláudio Lemos I e II, e o objetivo foi treinar o pessoal SASDH, além dos Orientadores Educacionais da Secretaria de Educação, para um acolhimento humanizado e sem preconceito.

Foto: Divulgação

Depois de passar pelos CRAS da cidade entre os dias 4 e 8 de abril, a Jornada foi encerrada no dia 12, no Centro de Formação da Educação. No CEFOR, os Orientadores Educacionais receberam informações importantes a respeito do tema. Participaram do evento o assistente social Diogo Marialva Moraes, que abordou diversos aspectos sobre atendimento e legislação, a psicóloga Yasmin Fontes, que abordou as nomenclaturas LGBTs e seus significados, além de explicar a diferença sobre gênero, sexualidade, legislação e formas de acolhimento e o advogado Wyllisson Barboza Vieira, que fez uma explanação sobre a legislação e sua aplicação no dia a dia em casos específicos para LGBTs e ainda destacou a importância do evento em São Pedro da Aldeia.

“A Jornada Formativa é muito importante porque faz uma capacitação para os servidores públicos, principalmente, os que lidam todos os dias com a população LGBTQIA+. Passamos pelos CRAS, onde a acolhida é muito importante, pois, a reação da família, nem sempre é de aceitação, colocando seus familiares LGBTs para fora de casa. Finalizamos a jornada na Educação. A escola é o local onde a criança e o adolescente LGBT irá se desenvolver e se integrar com toda a sociedade,” disse Wyllisson Barboza.

Para a coordenadora de Políticas Públicas LGBTQIA+, Paula Azevedo, a Jornada Formativa serviu para preparar os servidores para um novo tempo. “A Jornada é para quebrar qualquer tipo de preconceito. Hoje nós temos portarias, leis no SUS, no SUAS, no MEC que dá direitos a nós LGBTQIA+. Foi muito importante a jornada ter ultrapassado o sistema de assistência social e atingir a Educação. A gente educa as crianças desde cedo para não fazerem o errado, então, vamos educá-las para não terem preconceito, seja com o que for, raça ou gênero. Não somos todos iguais, mas somos todos gente e todos temos direitos! Agradeço ao Centro de Cidadania, na pessoa do Coordenador Théo Silveira e equipe, Assistente Social, Psicóloga e Advogado.” Concluiu Paula Azevedo.

Foto: Divulgação

Para a diretora do Departamento de Direitos Humanos da SASDH, “a importância de promover essa ação em parceria, potencializa nosso trabalho na perspectiva de promover o atendimento digno e humanizado. Garantindo assim o direito de todos, de acordo com suas necessidades,” declarou Luciana de Oliveira.

Seu cadastro foi realizado

Mais informações serão enviadas para o e-mail que foi cadastrado 

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As informações coletadas serão importantes para quantificar a demanda de atendimento por parte da Secretaria de Assistência Social para a população LGBTQIA+

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