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Semana do Meio Ambiente: riquezas naturais aldeenses são protegidas com fiscalizações permanentes

Conheça o trabalho de patrulhamento e monitoramento da Guarda Ambiental e a atuação dos agentes no território municipal
Foto: Divulgação/PMSPA

São Pedro da Aldeia é caracterizada pela abundância ecológica de seu território. A cidade é lar da diversidade presente na Lagoa de Araruama, na Serra de Sapiatiba e demais localidades de fauna e flora peculiares. A proteção desses locais é realizada por agentes da Guarda Ambiental, que patrulham e monitoram todo o território aldeense. Na Semana do Meio Ambiente, conheça mais o trabalho dos servidores responsáveis pela fiscalização e manutenção dos habitats naturais do município. 

A Guarda Ambiental é dividida em destacamentos marítimo e de terra. Eles agem em situações distintas, sempre reforçando o trabalho de fiscalização e proteção. Nos cinco primeiros meses deste ano, aproximadamente mil atendimentos foram realizados pelos profissionais, uma média de seis ocorrências diárias. 

Os agentes atuam fiscalizando as áreas de proteção e preservação ambiental, assim como as faixas marginais, à exemplo da Ilha dos Macacos, no bairro São Matheus, Serra de Sapiatiba, Assentamento Ademar Moreira, Jardim das Acácias e Praia da Salina, áreas mais recorrentes das atividades. Até o mês de maio, a Guarda executou cerca de 465 ações fiscalizatórias e de monitoramento em áreas de preservação e conservação, e aproximadamente 200 nas praias do município. 

Eles também realizam os resgates a animais silvestres e soltura em área adequada, assim como o encaminhamento para institutos de reabilitação, quando necessário. Até então, foram 110 ocorrências deste tipo, incluindo a retirada de serpentes em residências e remoção de colmeia de abelhas. O mesmo é feito com aves marinhas. 

Thaian de Souza Carvalho, responsável pelo grupo Terra, afirma que as atuações mais gratificantes são as ocorrências que envolvem a soltura de animais silvestres. “Devolver um animal à natureza é maravilhoso. Já participei da soltura de tucano, coruja, jararaca. Mas o mais comum é gambá, eles vêm muito pra área urbana”, disse.  

Agentes da Guarda Ambiental também realizam os resgates a animais silvestres e soltura em área adequada. Foto: Divulgação/PMSPA.

Os animais domésticos não ficam alheios à atenção dos agentes. Marco da Conceição, responsável pelo grupo marítimo, relembrou um desses episódios ao qual deu apoio. “Recebemos um pedido de ajuda para um potro que havia caído em um buraco, num terreno baldio. Conseguimos retirá-lo e cuidamos dele, com a ajuda dos moradores do bairro. Toda a ação durou cerca de cinco horas e exigiu muita dedicação”, relembrou. Foram cerca de 100 ações de apoio a denúncias de maus tratos a animais até o mês de maio. 

Apesar de o combate a queimadas não ser de competência do órgão, o grupamento atua para sanar os episódios e evitar a destruição da flora e fauna das áreas atingidas. Foram 15 combates, grande parte deles nos dois primeiros meses do ano, quando a incidência é maior, devido à seca. 

Focos de incêndios são mais comuns nos primeiros meses do anos. Foto: Divulgação/PMSPA

Dentre as atribuições da Guarda Ambiental, também está a atuação para garantir o cumprimento do defeso e proteção das espécies na Lagoa de Araruama durante todo o ano, assim como o apoio a barreiras de fiscalização implantadas em áreas estratégicas durante os períodos de feriado. 

Agentes atuam na fiscalização aos pontos de pesca. Foto: Divulgação/PMSPA

Para solicitar o apoio da Guarda Ambiental, a população deve ligar para o número 153. 

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