A inclusão, a cidadania e a melhora na qualidade de vida são alguns dos aspectos em destaque quando o assunto é a Síndrome de Down. Em São Pedro da Aldeia, o recém criado Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (COMDEF) coloca a condição dos que possuem trissomia em pauta, ressaltando a importância de debates e conscientização sobre o tema junto com a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos. No domingo (21), foi celebrado o dia internacional da síndrome, que combate os preconceitos, os estereótipos aos indivíduos com deficiência intelectual.
De acordo com a presidente da entidade, a médica Ângela Del Rosário, há no país várias organizações criadas com o objetivo de identificar e orientar os casos da síndrome.
“Algumas resoluções precisaram ser estabelecidas, sendo uma bem importante é registrar na Certidão de Nascimento da criança a condição da Síndrome Congênita. Mas o maior desafio é acompanhar cada fase do desenvolvimento e suas necessidades. Orientar as famílias é tarefa começada na maternidade”, observou a presidente do COMDEF.
Estima-se que no Brasil 1 em cada 700 nascimentos ocorre o caso de trissomia 21, que totaliza em torno de 270 mil pessoas com síndrome de Down, segundo a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD).
A Síndrome de Down não é uma doença, mas uma condição da pessoa associada a algumas questões para as quais os pais devem estar atentos desde o nascimento da criança. As pessoas com Down têm muito mais em comum e o mais importante é poder alcançar um bom desenvolvimento de suas capacidades pessoais. O que permitirá o avanço com crescentes níveis de realização e autonomia.
O Dia Internacional da Síndrome de Down tem como principal objetivo contribuir para a inclusão plena das pessoas com esse tipo de condição genética na sociedade. A realização de atividades e eventos aumentam a conscientização na defesa dos direitos fundamentais, da inclusão e do bem-estar dos indivíduos com esse distúrbio genético.