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Reunião no Ministério da Agricultura discute projetos agropecuários para São Pedro da Aldeia

Nesta quinta-feira (14), o secretário de Agricultura, Abastecimento, Trabalho e Renda de São Pedro da Aldeia, Dimas Tadeu, se reuniu com representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O encontro aconteceu na sede do órgão, no Rio de Janeiro, e abordou a discussão de projetos para o setor agropecuário municipal, com foco no projeto piloto da Aroeira, já implantado no município. Considerado uma referência em âmbito nacional, o trabalho pioneiro em prol da legalização e da melhoria da cadeira produtiva da Aroeira é fruto de uma parceria entre Prefeitura aldeense, MAPA, Fiocruz, Inea, Emater, entre outras entidades. Estiveram presentes na reunião o agente de atividades agropecuárias do MAPA, Pedro Catete, e a auditora fiscal do órgão, Ludmila Gaspar.



O secretário de Agricultura, Abastecimento, Trabalho e Renda, Dimas Tadeu, avaliou o encontro. “Nós tratamos de assuntos referentes ao projeto da Aroeira e também outros projetos importantes de interesse do município, inclusive a melhoria da atividade de produção leiteira. Seria um projeto com foco no incentivo aos produtores, através da melhoria de rebanho, das questões sanitárias e o processo de retirada, conservação e comercialização para o produtor, entre outros aspectos. Foi discutido também outros projetos que o MAPA pode entrar, inclusive, com a parte de recursos financeiros”, disse.



De acordo com o agente de atividades agropecuárias do MAPA, Pedro Catete, a reunião teve foco na retomada do cronograma de atividades do grupo de trabalho da Aroeira, o “GT-Aroeira”, dedicado especificamente ao estudo da exploração da Aroeira no Rio de Janeiro. “São Pedro da Aldeia é uma cidade referência no processo de legalização e desenvolvimento da cadeia produtiva da Aroeira. A nossa ideia é mostrar para os gestores que estão assumindo, tanto em nível estadual quanto federal, a importância desse projeto, os objetivos, o andamento e salientar o nosso comprometimento com a continuidade desse trabalho que já vem de alguns anos. A intenção é que isso seja um modelo também para outros municípios do Estado e do país, para que possamos ter um produto de qualidade e melhorar as condições de comercialização e beneficiamento para o produtor rural, com o reconhecimento de todas as instituições”, afirmou. 



No município, o projeto envolveu a elaboração de um Plano Florestal Sustentável para o manejo e cultivo da planta, aprovado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), e a capacitação e certificação dos produtores rurais do Assentamento Ademar Moreira, em São Mateus, pelo SENAR-RJ. O plano foi um marco para a legalização da atividade de extração. Além disso, a cidade foi a primeira em todo o Estado do Rio a inaugurar um centro de beneficiamento primário da Aroeira, com recursos do Programa Rio-Rural da Secretaria de Agricultura e Pecuária do Estado do Rio de Janeiro/Emater-Rio. Em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o MAPA e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RJ), a Prefeitura também deu início à coleta de espécies de Aroeira para identificação botânica e análise química em laboratório, com foco no uso medicinal e beneficiamento comercial da planta. Com o projeto “Aroeira Novos Tempos, Novos Rumos”, São Pedro da Aldeia foi um dos municípios finalistas do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor, na categoria Inovação e Sustentabilidade.


De acordo com Pedro, a previsão é de que as primeiras reuniões do GT-Aroeira aconteçam na segunda quinzena de março. “São Pedro da Aldeia foi escolhida por todas essas entidades em função do empenho e do total apoio que a Secretaria Municipal de Agricultura vem dando ao projeto, na pessoa do secretário Dimas. O diferencial é que São Pedro da Aldeia tem o produto e já tem uma tradição de colheita da Aroeira para atender o mercado, mas era algo informal. Com esse projeto, nós buscamos a formalização, a valorização e o reconhecimento legal dessa atividade. A ideia é que possamos criar uma cartilha de boas práticas para a extração, contendo todas as informações referentes não só aos protocolos de cultivo e manejo, mas também a identificação e certificação botânica, entre outros dados, dentro de todos os parâmetros ambientais e de comercialização estabelecidos”, destacou.

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