A Escola Municipalizada Paineira, localizada no bairro Balneário, promoveu uma Gincana Pedagógica com os alunos da unidade. Uma das principais tarefas do evento foi a arrecadação de alimentos nos comércios do bairro. Os materiais recolhidos serão entregues a instituições sociais do município, entre elas a Casa de Resgate Radical e o Abrigo da Criança Feliz. A entrega dos alimentos está marcada para o dia 17 de outubro. A turma 600, do turno da manhã, representada pela bandeira rosa, e a turma 801, do turno da tarde, representada pela bandeira branca, foram as duas vencedoras da competição.
A diretora da unidade escolar, Cristiane Mota, destacou o empenho da turma 801, que promoveu algo maior do que a arrecadação de alimentos. “Esses alunos entenderam, de fato, o que é solidariedade. Quando estavam arrecadando os alimentos, viram pessoas passando necessidades, foram até a casa dos moradores e doaram uma cesta básica com o alimento arrecadado. A entrega para as instituições será feita no dia 17 de outubro, mas os estudantes dessa turma fizeram questão de separar duas cestas para doar novamente a essas famílias. Com isso, vemos que o objetivo de solidariedade foi alcançado com perfeição”, explicou.
Com duração de um mês, as atividades envolveram professores e alunos. O projeto contou com a iniciativa da inspetora de aluno, Andréia Cardoso. A Gincana Pedagógica teve como proposta proporcionar o aprendizado de forma lúdica e criativa, por meio do cumprimento de tarefas; oferecer momentos de entretenimento, através de atividades motivadoras e esportivas; incentivar o trabalho em equipe e o respeito mútuo; potencializar o raciocínio lógico e cognitivo, desenvolvendo o aspecto pessoal e de socialização; integrar o corpo discente e corpo docente; estimular o bem-estar; e trabalhar a solidariedade e os valores éticos.
“Fazer parte deste projeto foi muito gratificante. Foram desenvolvidas várias tarefas que possibilitaram conhecer e avaliar melhor o aluno. Nos deparamos com alunos tímidos que se dispuseram a dançar, cantar, fazer paródia, entrevistar colega da escola e até mesmo levar torta na cara. É muito bom ser surpreendida e surpreender, descobrir talentos e ver como os adolescentes são capazes de trabalhar em equipe, de dançar músicas dos anos 80 e, logo depois, colocar uma máscara do ‘Baby Shark’ numa época de tanta desvalorização cultural”, destacou a professora de Língua Portuguesa, Jaqueline Flores.
Entre as etapas exigidas durante a Gincana estiveram grito de guerra, presentes, bandeira e mascote, torta na cara, apresentação de talento da equipe, questionário sobre atualidades, desenho, dança infantil, arrecadação de gibis e livros de pintura, desportos e confecção de jornal impresso com notícias relacionadas à unidade escolar sobre o tema Educação.