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Guarda Municipal participa do Curso Patrulha Maria da Penha

Qualificação realizada em Macaé foi a primeira da Região Sudeste e contou com a participação de agentes de diferentes localidades
Os participantes receberam certificado de conclusão do curso | Fotos: Divulgação
Os participantes receberam certificado de conclusão do curso | Fotos: Divulgação

A Secretaria de Segurança e Ordem Pública de São Pedro da Aldeia segue avançando no enfrentamento à violência contra a mulher. Os agentes da Guarda Civil Municipal participaram do 1º Curso Patrulha Maria da Penha nesta semana. A qualificação realizada em Macaé teve duração de dois dias e contou com o envolvimento de 40 agentes de diversas cidades e estados. Todos os participantes receberam certificado.

O Projeto Maria da Penha em São Pedro da Aldeia segue o direcionamento do prefeito Fábio do Pastel de investir em segurança preventiva na cidade. Nove agentes municipais participaram do curso e estão se preparando para atuarem na Patrulha Maria da Penha da Guarda Civil Municipal, que está em fase de implantação. 

Este é o primeiro curso de formação da Patrulha Maria da Penha na Região Sudeste. O conteúdo programático da formação foi feito pela equipe Maria da Penha de Macaé e contou com o apoio logístico do Centro de Treinamento Tático Operacional (CTTO). O objetivo é formar novos patrulheiros para atuar na Patrulha Maria da Penha.

Um dos instrutores que conduziu a qualificação foi o policial João Henrique Ribeiro, especialista em explosivos, gerente de crise e negociador.  Ele explica que o curso ofereceu informações sobre a Legislação vigente, a história de criação da Lei Maria da Penha e, ainda, noções sobre os direitos da mulher.

A agente da Guarda Civil Municipal aldeense Rosana Andrade de Oliveira, contou como foi a experiência e destacou todo o aprendizado conquistado durante a qualificação. “Realizar este curso foi de suma importância. Nós saímos dali com muito conteúdo e com a noção de que conhecimento é poder. Aprendemos conteúdos que vêm para agregar o nosso dia a dia na Guarda Municipal de São Pedro da Aldeia. Conhecemos um pouco mais sobre a história da Maria da Penha Maia Fernandes, além dos aspectos práticos da lei, do cotidiano e dos procedimentos dos atendimentos e ocorrências. Pudemos aprender mais sobre o trabalho realizado pela rede Maria da Penha. No curso, foi falado sobre abrigamento, monitoramento de medidas protetivas, procedimentos administrativos, aspectos sociais e psicológicos da assistida e do patrulheiro”, contou Andrade. 

A Guarda Civil Municipal Rosana Andrade de Oliveira destacou que concluiu o curso ainda mais motivada para oferecer um atendimento mais humanizado e qualificado à população aldeense | Foto: Divulgação

 Ela reforçou, ainda, o ganho com a troca de experiências com agentes de outras cidades e estados promovida na capacitação. “Foi maravilhoso poder trocar informações com agentes que já trabalham com a Patrulha em seus municípios e conversar com pessoas de São Paulo, do Espírito Santo, de Quissamã, além das cidades mais próximas como Arraial do Cabo e Araruama. Estamos motivados e com força de vontade para oferecer um atendimento mais humanizado e qualificado à população aldeense”, relatou. 

Já o Guarda Civil Municipal de São Pedro da Aldeia, Mauro Cesar Costa dos Santos, comentou que a qualificação ampliou os horizontes e é um ponto de partida para a implementação da patrulha na cidade. “Este curso abriu janelas em nossa mente e nos deu um norte de como começar a implementar uma Patrulha Maria da Penha. É bem complexo, mas é um trabalho bonito”, destacou.

Os Guardas Civis Machado, Andrade e Mauro fazem parte da equipe de nove agentes municipais que participaram da qualificação | Foto: Divulgação

O Guarda Civil Municipal, Matheus Machado da Silveira apontou a importância de assistir às vítimas de violência de forma contínua e não apenas no momento da ocorrência. “Foi importantíssimo e de grande valor aprender sobre essa lei que busca proteger de forma efetiva a mulher, agindo de forma integrada, como uma rede formada por várias instituições, buscando assistir essas vítimas de violência doméstica não só no primeiro momento, mas de forma contínua. E, ainda, entender o papel da Guarda Municipal nessa rede, como instituição de segurança pública, com o dever de proteger os Direitos Humanos Fundamentais, não só de atuar em um flagrante delito, mas também acompanhar essa vítima no pós-violência”, ressaltou.

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