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Agentes públicos discutem automutilação e suicídio na programação do Setembro Amarelo

Trabalhadores da educação, agentes comunitários de saúde, assistentes sociais e psicólogos de São Pedro da Aldeia participam de rodas de conversa

A Comissão Intersetorial de Prevenção à Automutilação e ao Suicídio do município de São Pedro da Aldeia realizou rodas de conversa para debater o assunto, que afeta milhares de pessoas. Ao todo, serão realizados quatro encontros dentro da programação do Setembro Amarelo. Os espaços abrem oportunidade de discussão, informação e reflexão a respeito da valorização da vida.

Trabalhadores da educação, agentes comunitários de saúde, assistentes sociais e psicólogos da rede municipal participaram das rodas de conversa. “A vida é cheia de encantos e desencantos e cada instante é uma oportunidade única de recomeço. E esses encontros são espaços de reflexão sobre a importância da vida, sobre como é bom viver, independentemente das frustrações, dos momentos difíceis pelos quais passamos. Nossa existência é única e precisamos valorizá-la, por isso a abertura desse espaço, mostrando onde buscar apoio e acolhida”, enfatizou a coordenadora de Educação Preventiva, Maria Regina da Silveira Rosa.

O objetivo é abrir uma reflexão a respeito de problemas mentais, depressão e valorização da vida, visando capacitar o maior número possível de profissionais que possam identificar sinais em pessoas que possam vir a atentar contra suas próprias vidas. Os temas tiveram como debatedoras a assessora especial de Gestão da Saúde Mental, Rosemary Calazans Cypriano e a terapeuta psicanalista, Sandra Lopes da Silva Soares.

A diretora do Departamento de Direitos Humanos, Luciana de Oliveira, falou um pouco como funciona o projeto na cidade. “Desde 2019, quando foi instituída a comissão, iniciamos um trabalho em São Pedro da Aldeia, junto às escolas, para falar sobre a valorização da vida e para isso fizemos uma pactuação com profissionais com especialização e domínio do tema, tendo em vista os índices de suicídio entre os adolescentes. Nosso trabalho acontece de forma intersetorial, numa parceria entre a Assistência Social, a Educação e a Saúde e nos colocamos à disposição das pessoas que desejam procurar a rede de atendimento”.

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