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Evento da Prefeitura de São Pedro da Aldeia alerta para a prevenção à hanseníase

Em alusão à campanha “Janeiro Roxo”, ação na Praça da Matriz ofereceu atendimentos de dermatologia, medições de glicose e aferição de pressão arterial

A Prefeitura de São Pedro da Aldeia, por meio da Secretaria de Saúde, realizou um mutirão de atendimentos nesta terça-feira (23/01) em alusão à campanha “Janeiro Roxo”. O objetivo foi conscientizar a população aldeense sobre a hanseníase, promovendo a prevenção e o tratamento adequado. Na oportunidade, foram realizados 30 atendimentos com dermatologista, diversas medições de glicose e aferição de pressão arterial, além de orientações nutricionais com equipe especializada.

Os cidadãos Rosenilda Campos de Moraes e José Nogueira de Campos, do bairro Estação, participaram do mutirão de atendimentos. “Vim trazer o José para tratamento de pele, pois ele está precisando, e já fomos prontamente atendidos. Achei maravilhosa a iniciativa, pois nem sempre as pessoas têm esse acesso fácil a um especialista e este tipo de ação atrai as pessoas, que, às vezes, estão acomodadas quanto ao tratamento de saúde. Precisávamos desse atendimento com urgência e conseguimos aqui hoje”, declarou Rosenilda.

A dermatologista Bianca de Mello Guaraldi falou sobre o evento. “Nosso objetivo é promover a conscientização sobre a prevenção e o tratamento da hanseníase, por meio da campanha do Janeiro Roxo, que ocorre em todo o Brasil neste mês, realizando ações de informação e alerta à toda a comunidade destacando a importância do diagnóstico precoce e tratamento. Reforçamos, mais uma vez, a importância da busca por atendimento tanto no Serviço de Atendimento Especializado como nos postos de saúde, tornando o trabalho em equipe primordial para fechar o diagnóstico corretamente. O tratamento da hanseníase está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é eficaz e cura”, afirmou a médica.

A falta de tratamento adequado da hanseníase pode levar a sérios danos físicos, como deformidades e incapacidades permanentes. Além disso, o estigma social em torno da doença pode resultar em isolamento e discriminação das pessoas afetadas, impactando negativamente na qualidade de vida do paciente. Iniciativas como a da Secretaria de Saúde podem reduzir o número de novos casos, garantir o diagnóstico precoce e proporcionar acompanhamento adequado para aqueles que já foram afetados. É importante lembrar que a doença é curável e que, com o tratamento adequado, é possível ter uma vida saudável e plena mesmo após o diagnóstico.

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