As equipes do programa Melhor em Casa e da UPA Pediátrica de São Pedro da Aldeia alinharam estratégias para a desupalização de pacientes internados na unidade. A medida visa à assistência realizada por profissionais fora do ambiente hospitalar, proporcionando acolhimento mais humanizado aos munícipes e aumento do fluxo de atendimentos na cidade.
O encontro aconteceu na tarde desta terça-feira (18). Estiveram presentes o coordenador da Atenção Domiciliar, Junior Curcino; a administradora da UPA, Elziane Ribeiro Batalha; a médica Cristina Vianna; a assistente social, Rita Ventura; a coordenadora de Enfermagem, Elenice Souza, o enfermeiro Ednei de Souza, e os técnicos de Enfermagem Vander Alexandre e Thiago Brasil.
Segundo a Portaria 285 do Ministério da Saúde, de 05 abril de 2016, que rege o Programa Melhor em Casa, a desospitalização e a desupalização é preconizado para ajustes dos aumento disponibilidades de leitos, o fortalecimento dos vínculos familiares, além de evitar possíveis agravamentos e infecções causadas pelo ambiente hospitalar.
Na UPA Pediátrica, o fluxo de atendimento de desupalização se dará de forma dinâmica, por meio de grupo de WhatsApp, com a solicitação da unidade para avaliação do usuário pela equipe multiprofissional do Melhor em Casa. A partir daí, sendo o paciente elegível ao programa, será cadastrado para acompanhamento e todo suporte do Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD) do município.
“Unir forças junto ao Programa Melhor em Casa nos permite fornecer aos nossos pacientes a continuidade de tratamento em seu município de origem. As famílias das crianças que atendemos terão um ganho assistencial de qualidade, prezando sempre pela segurança do paciente no conforto do lar, o que para a família, socialmente, não tem preço”, relatou a Administradora da UPA, Elziane Ribeiro Batalha.
Segundo o coordenador da Atenção Domiciliar, Junior Curcino, o objetivo dos setores da saúde do município é humanizar o atendimento, além de oferecer conforto aos aldeenses que podem ser acompanhados em domicílio. “Entendemos que a desupalização deve ser precoce, porém segura. Num momento de pandemia, no qual os laços são totalmente rompidos, nós trazemos de volta esses vínculos”, disse.