Além de causar prejuízo financeiro e ser um ato criminoso, a depredação de prédios e equipamentos públicos também provoca grandes danos sociais. Os bens danificados por algumas pessoas acabam prejudicando toda a coletividade.
Um exemplo recente foi o que ocorreu essa semana, na Rodovia RJ-140, na altura do bairro Campo Redondo, em São Pedro da Aldeia. O entorno de vidro temperado do abrigo de passageiros de ônibus, instalado próximo à passarela do Campo Redondo, foi quebrado, com sinais de vandalismo.
Além do prejuízo financeiro, impondo à administração pública gastos que não estavam previstos, atitudes como esta prejudicam ainda mais os moradores que utilizam o transporte público no município. Agora, eles precisarão esperar suas conduções em um ambiente depredado e expostos ao sol e à chuva.
Para evitar esses transtornos coletivos, a Prefeitura recomenda aos cidadãos fazerem bom uso e ajudarem a preservar os espaços públicos. É importante que a população denuncie situações de vandalismo à Guarda Civil Municipal, pelo número 153. Se enquadrada como dano ao patrimônio público, a prática é considerada um ato criminoso previsto no Art. 163 do Código Penal. Em caso de flagrante delito, o acusado será detido e encaminhado à Delegacia de Polícia para registro de ocorrência.
De acordo com dados da Guarda Civil Municipal, danificação de banheiros públicos, pichação de prédios públicos e depredação de iluminação pública e lixeiras em locais públicos (principalmente em prédios escolares e praças), são as ações mais realizadas na cidade, dentro deste contexto.
“É visando a melhoria na qualidade do serviço e a preservação dos bens públicos que fazemos esse alerta a toda população, nós precisamos da colaboração de todos. Vamos cuidar e valorizar o que é nosso”, pediu o prefeito Cláudio Chumbinho.
DEPREDAÇÃO EM PONTOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA
A Prefeitura também faz um alerta sobre a depredação em pontos de iluminação pública dos bairros. Não é difícil para as equipes de manutenção encontrarem luminárias públicas danificadas, com sinais de vandalismo, fios cortados ou ausência da fotocélula responsável pelo acendimento dos postes.
Em casos assim, o prejuízo ultrapassa a esfera financeira. A depredação dos pontos aumenta a escuridão e diminui a sensação de segurança dos moradores que, mais uma vez, são os mais atingidos pela ação. A reposição do material depredado faz com que a equipe volte ao local para refazer o serviço, enquanto poderia estender novos atendimentos a demais bairros da cidade.