As reuniões presenciais, que normalmente são realizadas nas dependências da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), atualmente estão ocorrendo de forma virtual. Em consonância com as orientações para não haver aglomeração devido a pandemia de coronavírus, os encontros dos grupos de trabalho foram adaptados para a modalidade de videoconferência. Na última quarta-feira (15), a Comissão de Enfrentamento a Automutilação e Suicídio realizou a primeira reunião on-line, pela Internet.
De acordo com uma das representantes da SASDH na Comissão e coordenadora de Políticas para Criança e Adolescente, Luciana de Oliveira, mesmo de forma adaptada, a reunião alcançou os objetivos. “Temos que trabalhar a prevenção em conjunto e isso não pode parar. Estudamos ações estratégicas voltadas para o enfrentamento a automutilação e ao suicídio para o público infanto-juvenil no município e vamos continuar essa discussão. Assim que possível colocaremos em prática tudo que foi colocado em pauta. Durante a reunião, traçamos novas formas de ação e agora cada uma em seu local de trabalho vai formalizar essas ideias para serem apresentadas às outras pessoas envolvidas. Este enfrentamento envolve toda a rede municipal”, informou Luciana.
A reunião por videoconferência contou, ainda, com a participação da assessora técnica da gestão do SUAS da SASH, Aline Aguiar, e da orientadora educacional, Cláudia Guimarães, ambas integrantes da Comissão de Enfrentamento a Automutilação e Suicídio no município.
É válido lembrar que São Pedro da Aldeia foi um dos primeiros municípios a participar das reuniões, no Rio de Janeiro, da Câmara Técnica, pactuada na Comissão Intergestores Bipartite (CIB). Os encontros têm como objetivo aprofundar a discussão sobre a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio. A Câmara Técnica tem a função de elaborar as demandas técnicas de iniciativa das instituições que a compõem, bem como discuti-las e aprová-las. É composta por profissionais que tenham função técnica entre suas atribuições.
Já a Comissão Intergestores Bipartite (CIB) é um espaço de interlocução de gestores, sendo um requisito central em sua constituição a representatividade do Estado e dos municípios em seu âmbito, levando em conta o porte dos municípios e sua distribuição regional. Cabe à CIB pactuar procedimentos de gestão a fim de qualificá-la para alcançar o objetivo de ofertar ou de referenciar serviços de qualidade ao usuário.