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Servidores da SEMED se conscientizam sobre campanha do Outubro Rosa

A equipe da Secretaria de Educação vestiu, literalmente, a camisa para o Outubro Rosa. Nesta quinta-feira (29/10), os servidores trabalharam vestindo a cor que representa o movimento internacional de conscientização para o controle de câncer de mama.

A iniciativa surgiu após a assessora do setor de infraestrutura, Rachel Lisboa, ter vivido uma experiência próxima. Rachel, contou que perdeu uma de suas amigas, a Catarina Dantas, no dia 25 de setembro, após 4 anos de muita luta. Ela, então, viu a oportunidade de prestar uma homenagem a amiga e também conscientizar a todos da secretaria.

“A Catarina, sempre quis, desde que descobriu a doença, dar visibilidade ao assunto. Porque, na verdade, a gente fala muito e sabe que existe a doença, mas às vezes esquece no dia a dia que tem pessoas lutando contra isso. E, assim como foi com ela, poderia ser com qualquer uma de nós. E eu tenho pensado muito nela, de não deixar essa conscientização morrer”, declarou emocionada.

Divulgação: SEMED

Para a subsecretária de Educação, Edna Lucena, o recorte do Outubro Rosa traz muitas questões sociais envolvidas que vão de saúde até a mesmo a questão racial. Pesquisas recentes apontam que a mortalidade de mulheres negras pelo câncer de mama é maior do que as de outras cores de pele. Toda a questão faz com que a doença também seja vista como um termômetro social de quem possui acesso ou não, fazendo com que a conscientização seja o caminho mais prático e abrangente para aqueles que possuem menos acesso.

“Trabalhamos em um ambiente chamado Secretaria de Educação, que tem em sua maioria mulheres, de escolas públicas, que acabam sendo, em sua grande maioria, negras. Acho importante conseguir chegar até aos professores, para que consigam chegar às alunas enquanto meninas. É importante que elas coloquem em suas cabeças, a necessidade do exame de toque, que também é um tabu em nossa sociedade na qual as mulheres não se percebem como corpo, mas somente força de trabalho. É um todo, que faz com que nos apeguemos ao recorte do câncer de mama, mas que na verdade é uma situação de saúde pública que precisa chegar na população mais carente”, afirma.

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