O Grupamento Ambiental de São Pedro da Aldeia atendeu a pelo menos dez chamados de combate a focos de incêndio nos últimos 20 dias, o que corresponde a média de uma ocorrência a cada dois dias. Apesar de o combate a queimadas não ser de competência do órgão, o grupamento atua para sanar os episódios e evitar a destruição da flora e fauna das áreas atingidas. Em outras ocasiões, também é dado apoio aos agentes do Corpo de Bombeiros.
Parte das ocorrências acontecem em Área de Proteção Permanente (APP), como a queimada que atingiu a vegetação da Praia da Salina nesta semana. Do dia 16 de janeiro ao dia 3 de fevereiro, foram registrados focos nos bairros Recanto do Sol, Balneário São Pedro, Parque Dois Meninos, Poço Fundo, Jardim das Acácias e Praia da Salina.
A origem dos incêndios é incerta, mas a população pode contribuir com o trabalho de preservação tomando alguns cuidados. É importante não descartar guimbas de cigarro em áreas que possam gerar fogo em vegetação, principalmente em épocas de seca. Outro problema é a queima de lixo em terrenos baldios, que se espalha e acaba se aproximando das residências.
Segundo o chefe da Guarda Ambiental, Marco da Conceição, as queimadas acabam tomando grandes proporções nessa época do ano. “É importante que a população tenha em mente que, apesar de comuns, os incêndios na região não costumam acontecer de forma natural e sim criminosa. Tomam grandes proporções devido ao tempo seco”, explicou.
Para denunciar queimadas e solicitar o apoio da Guarda Ambiental, os cidadãos podem ligar para o 153. De acordo com o art. 41 da Lei 9.605/98, provocar incêndio ou condutas lesivas ao meio ambiente é crime ambiental. Se o crime for culposo, a pena é de detenção de seis meses a um ano, além de multa.