Nossos Atrativos

Um passeio pelo centro histórico aldeense é uma viagem pela História do Brasil. O Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico do Sítio Histórico de São Pedro da Aldeia, que foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC) em 30 de outubro de 2006, sob o processo de nº E-18/000.572/2006, conserva o traçado urbano a partir do qual a cidade se desenvolveu. Esse tombamento inclui diversas residências em estilo colonial, monumentos, portais e, destacadamente, a Igreja Matriz, também tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 12 de agosto de 1938 sob o processo nº 0179-T-38. Nos fundos da Igreja Matriz está o histórico Cemitério da Irmandade, com seus mausoléus que são pura arte. No Bairro Parque Estoril temos a Casa da Flor, a primorosa obra da arquitetura espontânea de Gabriel Joaquim dos Santos, reconhecida internacionalmente e também tombada pelo IPHAN. Aqui nesta aba você pode conferir esses e outros patrimônios culturais aldeenses, mas o nosso convite é para que você e sua família venham ver de perto como a nossa cidade é rica histórica e culturalmente.

São Pedro da Aldeia possui um novo atrativo turístico para oferecer aos moradores e visitantes da cidade.

A Secretaria de Turismo de São Pedro da Aldeia oferece visita guiada à Trilha dos Cardeiros todos os domingos, às 9h.

A trilha tem início no píer da Praia do Sudoeste e conta com 5km totalmente sinalizado e predominantemente costeiro, com terrenos entre areias, água, conchas e formações rochosas chegando até as praias do Bairro Baleia.

Os interessados em visitar a trilha com um condutor de turismo devem fazer a inscrição pelo e-mail turismo@pmspa.rj.gov.br.

A Trilha dos Cardeiros compõe a Rede Brasileira de Trilhas, fortalecendo o ecoturismo e o segmento turístico do município. Compartilhe essa experiência com a gente!

São Pedro da Aldeia é a cidade pioneira do Brasil a ter um acervo histórico dedicado exclusivamente à cultura do sal e das salinas, predominante na Região dos Lagos.

O Museu Regional do Sal Manoel Maria de Mattos tem como objetivo ressaltar a importância turística, histórica e sociocultural da atividade que foi, por décadas, responsável pelo crescimento econômico da região.

Com um acervo fiel à grandeza histórica da classe de trabalhadores salineiros, o local conta com quatro espaços de visitação e área externa.

O espaço é composto por uma sala de vídeo, uma área de exibição de imagens da história universal do sal, uma sala de exposições diversas e o salão
principal. A visitação é gratuita, de quinta-feira a domingo, das 13h às 19h.

Tour Histórico em São Pedro da Aldeia é uma emocionante jornada pelos principais pontos históricos da cidade e você terá a oportunidade de explorar locais de significância histórica, aprender sobre os eventos que moldaram a cidade e descobrir curiosidades sobre a sua evolução ao longo dos anos.

O tour ocorre todos os sábados, sempre às 16h (horário local). No entanto, sua realização está sujeita às condições climáticas.

O agendamento prévio é obrigatório para grupos interessados em participar do tour. Para fazer o agendamento, envie um e-mail para turismo@pmspa.rj.gov.br e lembre-se de fornecer informações sobre o tamanho do grupo e suas preferências de datas.

O ponto de encontro para o Tour Histórico é em frente à Igreja Matriz de São Pedro da Aldeia. A imponente igreja é um marco histórico e cultural da cidade, sendo de fácil acesso para todos os participantes.

A Igreja Matriz de São Pedro da Aldeia foi construída pelos jesuítas, através da mão de obra de indígenas, que utilizaram materiais como cal, pedra e óleo de baleia. Sua construção foi iniciada em 1620, tendo sido concluída somente em 1783. Além da nave que forma a igreja, propriamente dita, também inclui uma ala para residência de sacerdotes. É também chamada de Igreja dos Jesuítas, sendo, de fato, um dos primeiros templos construídos pela Ordem de Jesus no Brasil.

A Igreja Matriz de São Pedro da Aldeia é um patrimônio tombado pelo IPHAN. Seu tombamento se deu em 12 de agosto de 1938 sob o processo nº 0179-T-38, portanto, ela faz parte da primeira leva de tombamentos do instituto, o que ressalta sua importância histórica. Por fazer parte do Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico do Sítio Histórico de São Pedro da Aldeia, a Igreja Matriz também foi tombada pelo INEPAC, o que se deu em 30 de outubro de 2006, sob o processo de nº E-18/000.572/2006. Esse tombamento estadual também abarca outros bens do traçado urbano sob o qual a cidade originalmente se desenvolveu.

A Igreja Matriz possui um estilo arquitetônico marcadamente simples, porém, robusto, com paredes externas de 70cm de espessura e portas e janelas grandes. Sua construção se inspirou na Igreja jesuítica da aldeia de Reritiba (atual cidade de Anchieta, no estado do Espírito Santo). Uma característica marcante desta igreja, herdada da de Reritiba, é a sua nave tripartida, ou seja, a nave dividida em três partes. Essa técnica aliviava o peso da cobertura e permitia uma construção mais ampla, possibilitando a permanência de um maior número de fiéis nos serviços religiosos.

Em 2 de fevereiro de 1840, um grupo de homens brancos de religião católica se reúne para fundar a Venerável Irmandade do Santíssimo Sacramento e, por volta do ano de 1850, a Irmandade resolveu construir seu cemitério nos fundos da Igreja Matriz, a Igreja dos Jesuítas. O Cemitério da Irmandade do Santíssimo Sacramento possui mausoléus que foram importados de Portugal em meados do século XIX, verdadeiras obras de arte. Em alguns desses mausoléus temos inscrito o nome do artista responsável: Francisco de Salles, de Lisboa. A inclusão do cemitério no tombamento do INEPAC, em 2006, ressalta a sua importância histórica e cultural.

A Igreja do Sagrado Coração de Jesus foi construída no final do século XIX, exatamente na frente da Igreja Matriz, quando esta já se encontrava bastante deteriorada. Uma vez que os custos para a reforma da Igreja Matriz seriam muito altos, pois a mesma já ultrapassava os 200 anos da sua construção, os aldeenses financeiramente abastados de então preferiram erigir um novo templo, com o perfil arquitetônico daquele século XIX. Conforme já abordamos, a Igreja do Sagrado Coração de Jesus é um dos patrimônios aldeenses que foram tombados pelo INEPAC em 2006.

O monumento representa a obra catequista dos padres jesuítas junto aos cerca 500 índios que vieram da capitania do Espírito Santo para São Pedro da Aldeia na época colonial, além dos que já viviam por aqui. O monumento, em pedra sabão, ressalta a relevância da Companhia de Jesus e dos indígenas na formação do núcleo urbano de São Pedro da Aldeia. Representa, também, a importância da Religião no contexto da colonização do Brasil e São Pedro da Aldeia faz parte desta história. Está situado na Praça Agenor Santos.

Também situado na Praça Agenor Santos, o monumento registra a passagem do biólogo britânico Charles Darwin em São Pedro da Aldeia, em meados de 1832. Charles Darwin é o autor da Teoria da Evolução e é considerado por muitos uma das principais personalidades da história, destacadamente por seu trabalho como biólogo. Darwin percorreu o mundo entre 1831 e 1836 pesquisando os ambientes naturais e suas espécies. Aqui no Brasil, ele passou por Fernando de Noronha, Salvador, Abrolhos e pelo Rio de Janeiro, quando esteve aqui em São Pedro da Aldeia, onde tomou um rico café da manhã, conforme está registrado nesta placa que marca a sua passagem em nossa cidade.

Encontra-se na Praça Dr. Plínio de Assis Tavares a peça de artilharia inglesa, muito provavelmente do século XVI, chamada pelos aldeenses de “canhão da praça”. Igualmente, chamamos o referido logradouro de “Praça do Canhão”. O artefato bélico, no passado, tinha a função de alertar sobre a possível entrada de invasores na região e ficava estacionado na Praia do Sudoeste, mais precisamente no local denominado Ponta da Peça. Hoje, ele é o ponto central da prosa aldeense. Conta-se, no arcabouço do lendário aldeense, que o visitante que tocá-lo, assentar sobre ele ou, tão simplesmente, colocar-se diante dele numa roda de conversa, estará condenado a permanecer para sempre em São Pedro da Aldeia ou a retornar para aqui viver. Você já tocou no Canhão da Praça?

A Casa dos Azulejos é uma residência em estilo colonial, construída pela família do fazendeiro português Feliciano Gonçalves Negreiros em 1847 e muito semelhante às casas de fazenda portuguesas. Sua construção utilizou materiais como argamassa de argila, conchas e óleo de baleia. O revestimento da casa, que a caracteriza e lhe dá nome, foi feito com azulejos trazidos de Portugal. O telhado é de madeira rústica e telhas de barro modeladas por escravizados naquele século XIX.

Um fato muito marcante da Casa dos Azulejos é que ela acolheu, em 1868, a Princesa Isabel e seu esposo, príncipe Gastão de Orléans, o Conde d’Eu, quando estiveram em viagem pela região. Consta que, após o falecimento de Feliciano Gonçalves Negreiros, a casa foi vendida para dona Lina Pinheiro, mãe do coronel Felipe Pinheiro, que fora posteriormente o primeiro prefeito de São Pedro da Aldeia. A transação imobiliária teria sido concretizada por 5 contos de réis, valor equivalente à compra de 3 escravos na época. A casa, que é um imóvel particular e fica na Avenida São Pedro, diante da Praça Dr. Plínio de Assis Tavares, já abrigou a Escola de Artes do município. Atualmente, a Casa dos Azulejos passa por reformas e não está aberta para visitação.

O marco, situado na Praça Dr. Plínio de Assis Tavares, em frente à Casa dos Azulejos, é constituído de um pedestal em forma de cubo sobre o qual está assentado um obelisco. O monumento, inaugurado em 1935, destaca, em cada uma das faces laterais do seu cubo, as inscrições referentes às principais datas histórico-políticas de São Pedro da Aldeia, sendo: 1617 (Aldeia); 1795 (Parochia); 1892 (Villa); 1929 (Comarca).

O local onde está o Poço Histórico de São Pedro da Aldeia, na Rua Dr. Antônio Alves, anteriormente abrigava 2 poços, lado a lado.  Esses poços foram construídos na primeira metade do século XIX. Mais adiante, no mesmo século, diante do crescimento do núcleo urbano da cidade e, consequentemente, da crescente demanda por mais água, os poços foram aprofundados e alargados, formando um só. Uma vez que dava uma água salobra, ele era considerado um poço de “águas de serventia”, servindo, principalmente, para saciar a sede de animais (gado). Naquela época, havia outro poço (ou brejo), situado no bairro Itinga, cujas águas eram limpas e próprias para o consumo humano. O poço, hoje histórico e preservado, abasteceu São Pedro da Aldeia até meados do século XX, quando a água encanada chegou à cidade. No local, onde por muitos anos funcionou a EMATER-RJ, há uma placa explicativa do patrimônio.

As grandes residências construídas no núcleo urbano de São Pedro da Aldeia no século XIX exibiam vistosos portais às margens da Lagoa de Araruama, nos fundos dos lotes. Acompanhando o estilo colonial dos casarões, os portais eram como brasões das famílias proprietárias. Para a sua construção, foram empregados os materiais da época, tais quais, pedras, conchas e óleo de baleia. Esses portais, bem como as residências, tombadas pelo INEPAC, são patrimônios aldeenses, representantes da época colonial.

A estação ferroviária de São Pedro da Aldeia foi inaugurada em 1937, para a ampliação da Estrada de Ferro Maricá, cuja construção iniciara no final do século XIX e ligava Neves, bairro de São Gonçalo à beira da Baía de Guanabara, à localidade de Iguaba Grande. A estação aldeense fez parte da ampliação do ramal da EFM até o município de Cabo Frio, empreendimento iniciado no início do século XX. A estação teve grande importância para o escoamento da produção local, sobretudo do sal, pois naquela época a ligação rodoviária entre a nossa região e a capital fluminense era muito precária. Após seu fechamento, em 1962, a estação passou a funcionar como terminal rodoviário e em 2010, por iniciativa do IPHAN, seu prédio passou por uma ampla restauração, o que despertou a sociedade para a sua importância social e cultural, uma vez que ela representa o passado ferroviário da nossa cidade e região. Com a revitalização, a estação, construída em estilo art déco, voltou à sua cor original, amarelo ocre, que estava escondida sob diversas camadas de tinta aplicadas ao longo dos anos. Bem próxima do centro da cidade, a estação ferroviária de São Pedro da Aldeia, que dá nome ao bairro onde se localiza, entre Rodovia RJ-140 e a Rua Teixeira Brandão, no momento, não está aberta ao público.

“Uma casa feita de cacos e transformada em flor”, assim Gabriel Joaquim dos Santos definiu a Casa da Flor. Nascido em 1892, filho de um ex-escravizado e uma índia, o trabalhador da roça e das salinas Gabriel Joaquim dos Santos alfabetizou-se apenas aos 36 anos. Iniciou a construção de sua singela residência em 1912, mas foi a partir de 1923, após um sonho, que Gabriel passou a ornamentar sua casa com fragmentos de cerâmica e vidros, lâmpadas queimadas, faróis de automóveis, conchas e o que mais achava que harmonizaria sua construção artística. Até 1985, ano em que faleceu, nosso artista seguiu enfeitando sua casa, deixando-a como inestimável legado.

Homem simples, mas de uma sensibilidade sem medida, Gabriel fez da Casa da Flor um belíssimo exemplo de arquitetura espontânea, hoje considerada internacionalmente. Sua genialidade é comparável à de outro gênio da arquitetura, o espanhol Antoni Gaudi. Nos últimos anos, o feito de Gabriel Joaquim dos Santos tem sido tema de diversos debates, artigos acadêmicos e documentários. Orgulho aldeense, a Casa da Flor é um patrimônio tombado pelo IPHAN no Livro de Tombo de Belas Artes (processo 1659-T-12) e pelo INEPAC como Patrimônio Cultural Fluminense (processo E-03/31.266/83).

Recentemente, o monumento passou por uma ampla revitalização, realizada por uma empresa especializada em restauração artística contratada pelo Governo Municipal, sob a supervisão técnica do escritório regional do IPHAN. As visitações, guiadas pelo Sr. Valdevir dos Santos, sobrinho-neto de Gabriel Joaquim dos Santos, acontecem de quarta-feira a domingo, das 10h às 12h e das 13h às 17h. A Casa da Flor está situada na Estrada dos Passageiros, 232, bairro Parque Estoril.

Criado no ano 2000 e localizado nas instalações da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, da Marinha do Brasil, o Museu da Aviação Naval é o único deste tema no país. Com um acervo bastante diversificado, o museu expõe documentos históricos, manuais, fotos, maquetes e equipamentos, tudo representando as diversas fases da aviação naval no país. Do lado de fora do museu, estão estacionadas aeronaves originais, o que torna a visita uma experiência muito rica. O Museu da Aviação Naval tem por objetivo resgatar e preservar a memória da aviação na Marinha e permite aos civis conhecer essa história, importante tanto para São Pedro da aldeia como para todo o país, uma vez que a Marinha tem enorme importância para a soberania nacional.

O Museu da Aviação Naval está situado na Rua Comandante Ituriel s/nº, Bairro Fluminense. Só é necessário agendamento para grupos com 10 ou mais visitantes. O museu está aberto de terça a sexta-feira, das 9h às 11h30 e das 13h15 às 17h. Aos sábados, domingos e feriados, a visitação é feita das 10h às 17h. A entrada é gratuita e o passeio é guiado.

Nova atração turística da cidade com exposição permanente, o helicóptero modelo SH-3 Sea King, doado pela Marinha do Brasil (MB), é o novo ponto turístico aldeense, que homenageia a Aviação Naval brasileira. A aeronave está localizada na Orla da Praia do Centro, às margens da Rodovia RJ-140, juntamente com o novo painel “Eu amo São Pedro da Aldeia”.

Outro ponto turístico que vale a pena uma parada é a Aeronave AF-1 Falcão, da Força Aeronaval da Marinha do Brasil, que foi transformado em monumento. A aeronave está instalada no pier da orla da Lagoa de Araruama, simbolizando a ligação que a Aviação Naval tem com a cidade e vice-versa, sendo cada vez mais conhecida como a Morada da Aviação Naval, a única no Brasil.

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