Comemorado no último dia 28, o Dia do Orgulho LGBTQIA+ foi celebrado com uma ação realizada pela Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, por meio da Coordenadoria LGBTQIA+. A Casa de Cultura Gabriel Joaquim dos Santos foi palco de uma roda de conversa que contou ainda com apresentações artísticas e de um documentário a respeito do assunto.
Representantes da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, diretores da gestão do SUAS e da Proteção Social Básica e Especial, coordenadores e técnicos dos Centros de Referência da Assistência Social-CRAS e Programa Auxílio Brasil também estiveram no evento. Representantes das Secretarias de Educação e Cultura da cidade participaram da roda de conversa que contou ainda com parceiros, como a Polícia Militar e o pessoal do Ensaio Aberto Armazém da Utopia, da cidade do Rio de Janeiro.
Para a Secretária Adjunta de Assistência Social, Thuanny Pavão, celebrar a data é de extrema importância. ‘É muito bom ver o empenho de todos da SASDH na realização desse projeto. Melhor ainda é ver a luta para garantir o acesso aos direitos a todos os usuários do sistema, independentemente de religião, cor e orientação sexual’, disse Thuany.
Durante o evento foi exibido um vídeo, onde a coordenadora de políticas públicas LGBTQIA+, Paula Azevedo, canta e mostra imagens de casais homoafetivos. O público presente também pode assistir a um documentário a respeito do crime brutal contra a travesti Dandara, no Ceará. ‘Infelizmente esse tipo de crime não é único. Como a morte da Dandara, existem outras tantas mortes pelo Brasil, considerado um dos países que mais matam pessoas LGBTQIA+ no mundo’, disse Paulinha.
Na roda de conversa, todos que quiseram, tiveram oportunidade de contar sua história, como Monalisa Santos, que é uma mulher trans. ‘É de extrema importância termos essa roda de conversa, este evento, não só no mês do Orgulho, mas deveríamos ter este encontro bimestralmente, porque é muito importante a conscientização e a disseminação de informação de que todos somos iguais, independentemente de quem somos. E hoje em dia eu digo que tenho orgulho de ser mulher trans, negra, de 24 anos’, enfatizou Monalisa.
A major da Polícia Militar, Bianca Machado Pereira, que participou do encontro representando a PMRJ, falou do empoderamento feminino e o resgate da autoestima para o enfrentamento das dificuldades do dia a dia. “Trouxe um pouco da vivência dentro da Polícia Militar, neste trabalho tão importante de resgate de estima das nossas mulheres, para que de uma forma ou de outra se aplique aos casos de homofobia e atenda ao público LGBTQIA+”, declarou a militar.
Como parte cultural do evento, a atriz, professora e gestora cultural Cleise Campos, apresentou uma performance com teatro de bonecos. Cleise também é militante do movimento LGBTQIA+. “É com satisfação que a gente acolhe, recebe, colabora e entende que a pauta da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos é nossa, é de toda a sociedade. É conversando que a gente percebe o quanto essa cidade precisa garantir ainda mais as políticas públicas, que acolham e façam valer os direitos da comunidade LGBTQIA+”